Materialidades e Objectualidades
Em parceria com Universidade Lusófona - Centro Universitário do Porto
Carlos Natálio, Júlio Alves e José Bragança de Miranda
Objetos Entre Nós
Fevereiro
2024
Ter
20
Sinopse
Os objectos têm neles uma memória incrustada, uma passagem de saberes e gestualidades, uma das facetas da sua mobilidade. Mas ganham também um rasto subjetivo, fruto da relação com o sujeito: memória de momentos de interação e das emoções a ele agregadas. Esses sentimentos ajudam a tornar inteligível um certo desdobramento da linguagem, uma disponibilidade a buscar no objecto um dado espelhamento, uma alteridade objectual. Os objectos ajudam a tornar presente, algo que o cinema, enquanto objecto temporal, também permite de certo modo compreender. “Objetos Entre Nós”, de Júlio Alves, incita a pensar essa relação entre a objectualidade e as potencialidades do cinema. O cinema como matriz a partir do qual seria possível, mais do que visualizar essa memória inscrita, propor um espaço, por vezes paradoxal, onde os objectos e a sua materialidade transcendem o uso e são personagem, motor, olhar.
conferência
Info sobre horário e bilhetes
Ter
20.02
18:00
RivoliPequeno Auditório
Informação adicional
- Preço
Gratuito
-
Classificação etária
6+
Acessibilidades do espetáculo
Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Texto
Texto biografia autores
Carlos Natálio (Lisboa, 1980) é Professor na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, e investigador do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes. É licenciado em Cinema (ESTC), em Direito (FDL) e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. É membro fundador e editor do site cinéfilo À pala de Walsh onde escreve regularmente na área da crítica de cinema e cultura contemporânea. Desde 2019 que tem trabalhado na área da programação, integrando a equipa de programadores do Festival IndieLisboa. Em 2022, a convite do Batalha Centro de Cinema, ajudou a conceber a programação da edição inaugural do Programa Escolas desta instituição. Tem escrito extensamente em áreas como o cinema e educação, cinema contemporâneo, filosofia do cinema e cinema português. É autor de diversos materiais pedagógicos no âmbito da Educação para o Cinema, designadamente cadernos pedagógicos sobre filmes de Pedro Costa, Manoel de Oliveira, Yasujir? Ozu, João Salaviza, António Pedro Vasconcelos, entre outros. É atualmente vice-presidente da AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento.
Júlio Alves (Lisboa, 1971) é realizador. A sua filmografia consiste em 15 filmes divididos entre ficção, documental e experimental. Da sua filmografia mais recente destacam-se Diálogo de Sombras (2021), Arte de Morrer Longe (2020), Chantal + Pedro (2020), Sacavém (2019). Todos os seus filmes tiveram estreia nacional e internacional. Realizou ainda filmes publicitários em diferentes mercados europeus. Doutorado em Ciências da Comunicação e mestre em Estudos Cinematográficos, é docente da Universidade Lusófona nas licenciaturas de Cinema e Artes dos Media e Fotografia, e no mestrado Estudos Cinematográficos. É também membro do Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT).
José A. Bragança de Miranda é doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa (1990), com Agregação em «Teoria da Cultura» (2000) na mesma Universidade, instituição na qual foi professor associado do Departamento de Ciências da Comunicação. Colabora desde 1992 como professor catedrático convidado na Universidade Lusófona, instituição na qual atualmente exerce as funções de Reitor. Tem lecionado nas áreas da teoria da cultura e das artes contemporâneas, da teoria dos media, da cibercultura e da teoria política. É investigador do CICANT. É autor de vários livros, entre os quais, Analítica da Actualidade (1994), Política e Modernidade (1997), Traços: Ensaios de Crítica da Cultura (1998), Teoria da Cultura (2002), Corpo e Imagem (2008) ou, editado em 2023, Constelações: ensaios sobre cultura e técnica na contemporaneidade.
Júlio Alves (Lisboa, 1971) é realizador. A sua filmografia consiste em 15 filmes divididos entre ficção, documental e experimental. Da sua filmografia mais recente destacam-se Diálogo de Sombras (2021), Arte de Morrer Longe (2020), Chantal + Pedro (2020), Sacavém (2019). Todos os seus filmes tiveram estreia nacional e internacional. Realizou ainda filmes publicitários em diferentes mercados europeus. Doutorado em Ciências da Comunicação e mestre em Estudos Cinematográficos, é docente da Universidade Lusófona nas licenciaturas de Cinema e Artes dos Media e Fotografia, e no mestrado Estudos Cinematográficos. É também membro do Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT).
José A. Bragança de Miranda é doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa (1990), com Agregação em «Teoria da Cultura» (2000) na mesma Universidade, instituição na qual foi professor associado do Departamento de Ciências da Comunicação. Colabora desde 1992 como professor catedrático convidado na Universidade Lusófona, instituição na qual atualmente exerce as funções de Reitor. Tem lecionado nas áreas da teoria da cultura e das artes contemporâneas, da teoria dos media, da cibercultura e da teoria política. É investigador do CICANT. É autor de vários livros, entre os quais, Analítica da Actualidade (1994), Política e Modernidade (1997), Traços: Ensaios de Crítica da Cultura (1998), Teoria da Cultura (2002), Corpo e Imagem (2008) ou, editado em 2023, Constelações: ensaios sobre cultura e técnica na contemporaneidade.