Palcos Instáveis
Em parceria com Instável – Centro Coreográfico
Beatriz Valentim & Bruno Senune
VANISHING
Abril
2024
Sex
5
Sáb
6
Sinopse
VANISHING é um encontro, uma peça em dois momentos, com dois intérpretes, dois discursos, onde cada uma de nós compõe uma partitura coreográfica para a outra, repetindo padrões, recorrências, organismos. A partir de reflexões sobre a efemeridade da dança e do ato performativo — dance always vanishes in front of our eyes in order to create a new past (André Lepecki) — pesquisamos sobre o gesto, presença vs ausência, aparecimento vs desaparecimento, contemplando as várias perdas do que foi/já não é.
Mergulhamos no quotidiano do corpo e da sua gestualidade particular, na observação contaminante do outro, nos espaços negativos em prosa, confundindo sujeito e objeto, mesclando ação e reação. Utilizamos o “olhar” enquanto iconografia de observação, pesquisa, procura, num diálogo ambivalente de conexão, domínio, rejeição. Ciclos do tempo — dia metamorfoseando-se na noite — como referência para representação/fracasso, captação da forma, impossibilidade da mesma, repetição, transformação, superabundância de movimento. Coreografar o invisível, destruir os ciclos: agora vês-me, agora não, desapareces para dentro de mim, desapareço para dentro de ti - tu que me estás a ver. Encontramos espaços intermédios: des-olhar, des-formatar, projetar desejos, pesadelos, pó. Presença em trânsito, em transição, numa constante demanda por lugares de pertença e memória. — Telma João Santos, Beatriz Valentim & Bruno Senune
It must be nice to disappear,
To have a vanishing act,
To always be looking forward,
And never looking back.
— Lou Reed
Mergulhamos no quotidiano do corpo e da sua gestualidade particular, na observação contaminante do outro, nos espaços negativos em prosa, confundindo sujeito e objeto, mesclando ação e reação. Utilizamos o “olhar” enquanto iconografia de observação, pesquisa, procura, num diálogo ambivalente de conexão, domínio, rejeição. Ciclos do tempo — dia metamorfoseando-se na noite — como referência para representação/fracasso, captação da forma, impossibilidade da mesma, repetição, transformação, superabundância de movimento. Coreografar o invisível, destruir os ciclos: agora vês-me, agora não, desapareces para dentro de mim, desapareço para dentro de ti - tu que me estás a ver. Encontramos espaços intermédios: des-olhar, des-formatar, projetar desejos, pesadelos, pó. Presença em trânsito, em transição, numa constante demanda por lugares de pertença e memória. — Telma João Santos, Beatriz Valentim & Bruno Senune
It must be nice to disappear,
To have a vanishing act,
To always be looking forward,
And never looking back.
— Lou Reed
encontro
tempo
alteridade
destruição
regeneração
Informação adicional
- Preço
7€ ou 12€ (preço conjunto com Ming the Clam and the immortal Jellyfish, de Ana Rita Xavier)
-
Duração
45min
- Classificação etária
6+
Acessibilidades do espetáculo
Acessível a pessoas em cadeira de rodas
Sem texto
Texto biografia autores
Beatriz Valentim é formada pela Escola de Dança do Conservatório Nacional e licenciada em sociologia pelo ISCTE-IUL. Trabalha com artistas como Olga Roriz, Jérôme Bel, Raimund Hoghe, Mafalda Deville, Sílvia Real, Francisco Camacho e Né Barros. O que é um problema? é o seu mais recente espetáculo de dança que combina artes plásticas e música, dirigido ao público jovem, em coprodução com o Festival Cumplicidades e o Teatro Municipal do Porto.
Bruno Senune (1992) iniciou os seus estudos em dança no balleteatro (2008-2011), onde, neste momento, desenvolve projetos de formação. Colaborou como intérprete com vários artistas entre os quais Tânia Carvalho, Né Barros, Théo Mercier, Boris Charmatz, Flávio Rodrigues, Carlota Lagido. Desde 2015 que cria os seus projetos autorais apresentando-os em vários contextos.
Bruno Senune (1992) iniciou os seus estudos em dança no balleteatro (2008-2011), onde, neste momento, desenvolve projetos de formação. Colaborou como intérprete com vários artistas entre os quais Tânia Carvalho, Né Barros, Théo Mercier, Boris Charmatz, Flávio Rodrigues, Carlota Lagido. Desde 2015 que cria os seus projetos autorais apresentando-os em vários contextos.
Ficha técnica
- Coreografia e interpretação
Beatriz Valentim, Bruno Senune
Composição musical original e interpretação ao vivo
Pedro Souza
Textos e documentação
Telma João Santos
Figurinos
Ana Isabel Castro
Desenho de luz
Mariana Figueroa
- Registo vídeo
Daniel Pinheiro
Residências Artísticas
Teatro Municipal do Porto, A Gráfica – Centro de Criação Artística de Setúbal
Cedência de espaço
CAMPUS Paulo Cunha e Silva, Companhia Olga Roriz
Coprodução
Instável – Centro Coreográfico, A Gráfica – Centro de Criação Artística de Setúbal
Apoio à criação
Fundação GDA