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Sinopse

Mohamed El Khatib

Finir en beauté + C'est la vie
França

Dezembro

2018

Qui
6
Sex
7

Sinopse

FINIR EM BEAUTÉ • Sozinho em palco, Mohamed El Khatib faz dos últimos anos de vida da sua mãe um espetáculo (a mãe faleceu inesperadamente a 20 de fevereiro de 2012, quando nada o fazia prever). Mas este não é um espetáculo sobre a tristeza. Nem sobre a morte. À sua maneira, e com meios simples do seu quotidiano – arquivos de áudio e vídeo, mensagens de telemóvel, e-mails, registos fotográficos, trechos de jornais, memórias e memórias -, ele reescreve a sua própria história e revisita o poder de um amor eterno, que, mesmo com a finitude do corpo, se prolonga no tempo, sem limites. Um espetáculo onde o homem-ator em cena fala sobre o momento do luto, a filiação e os irmãos, que partilham este amor sem precedentes. Este material íntimo extravasa, assim, a singularidade do índividuo e passa a ser comum, de todos os que, com ele, partilham esta homenagem. 


C’EST LA VIE • Existe um vazio de difícil descrição para aqueles que perderam um filho. Caminham pela vida procurando uma palavra de esperança, que atenue a dor que nunca desaparece. Algo contra-natura, como se a ordem da vida tivesse sido alterada, como se a ordem natural das coisas tivessem sofrido um revés. Para este espetáculo, Mohamed El Khatib convocou duas pessoas que nada têm de comum: Daniel Kenigsberg, de 61 anos, e Fanny Cartel, de 37 anos. Duas pessoas aparentemente diferentes, de gerações distintas mas uma dor em comum: ambos perderam os seus filhos há três anos, um rapaz de 25 anos e uma menina de 5 anos, respetivamente. A partir da história trágica – e nunca acabada – destes dois atores, El Khatib cria um pequeno guia prático para a vida. Aproximando a ficção da realidade, esbatendo as barreiras entre o público e os intérpretes, na realidade mais cruel – mas mais certa que existe: a morte é iminente. Resta saber quando ela chegará.



Mohamed El Khatib (1980, Beaugency) é encenador e escritor. O seu trabalho combina o teatro com outras disciplinas – artes visuais, cinema, dança e médias digitais -, de forma a avaliar a ligação existente entre as diversas áreas. Em 2008 cofundou um coletivo chamado Zirlib, com a premissa que a estética nunca é desprovida de sentido político: a arte deve ser capaz de se relacionar com a vida quotidiana. Os diversos encontros são sempre pontos de partida para o trabalho de Khatib. A ideia de “Moi, Corinne Dadat (2014)” surgiu após um encontro com uma empregada de limpeza de uma escola secundária em Bruges, levando-a a palco e criando um documentário sobre ela. “Finir em Beauté”, sobre a morte da sua mãe, foi um dos acontecimentos mais importante da edição de 2015 do Festival d’Avignon e ganhou o Grande Prémio de Literatura Dramática. Já em “C’est la vie” (2017) Khatib colocou dois atores em palco que tinham perdido os seus filhos. Khatib é artista associado do Théâtre de la Ville de Paris, do Centre dramatique National de Tours - Théâtre Olympia e do TnB –Théâtre national de Bretagne – Centre Européen Théâtral et Choréographique.

Info sobre horário e bilhetes

Qui

6.12

Sex

7.12

Campo AlegrePalco do Auditório

bilhetes

Informação adicional

  • 10.00€ • >12  

Texto biografia autores

Ficha técnica

  • FINIR EM BEAUTÉ

    Texto e Conceção Mohamed El Khatib
    Composição Visual Fred Hocké
    Composição Sonora Nicolas Jorio
    Direção Técnica Zacharie Dutertre
    Produção / Difusão Martine Bellanza
    Produção Zirlib
    Coprodução Tandem Douai-Arras / Théâtre d’Arras, Montévidéo-Créations Contemporaines (Marselha), Théâtre de Vanves, Centre Dramatique National d’Orléans/Loiret/Centre, Scène Nationale de Sète et du Bassin de Thau.



    C’EST LA VIE

    Texto e Conceção Mohamed El Khatib
    Com Fanny Catel et Daniel Kenigsberg
    Realização Fred Hocké et Mohamed El Khatib
    Técnica Olivier Berthel
    Produção / Difusão Martine Bellanza
    Produção Zirlib
    Coprodução Festival d'Automne à Paris, Théâtre de la Ville · Paris, Bois de l’Aune · Aix-en-Provence, Théâtre Ouvert · Centre National des Dramaturgies Contemporaines, Centre Dramatique National d’Orléans, Théâtre Liberté · Scène Nationale de Toulon, Centre Dramatique National de Tours · Théâtre Olympia, Pôle Arts de la scène de la Friche la Belle de Mai · Marselha.

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